Rebuçados, gomas e chocolates são vendidos em Lisboa numa farmácia a fingir, com "farmacêuticos" a brincar, uma ideia doce, mas que especialistas em segurança consideram "perigosa" e capaz de levar ao consumo inadvertido de medicamentos. Temos boiões, caixinhas de blisters e caixinhas organizadoras de comprimidos,
com as doses diárias ou semanais. Os blisters são selados com uma folha de
alumínio, exatamente como comprimidos normais, e são rompidos para ter acesso ao
produto, assim como se retira um comprimido como é habitual", contou à Lusa
Ricardo Belchior, sócio gerente da 'Funmácia'.
Esta ideia é perigosa a muitos níveis:
- por causa das pessoas com tendências suicidas - em vez de se conseguirem suicidar, acabam com diabetes galopantes, e depois em vez de usarem seringas para a droga, têm de usar seringas para a insulina
- por causa dos velhotes - em vez de tomarem os medicamentos normais, acabam por comprar gomas e caramelos que ficam colados à dentadura, e são uma carga de trabalhos a limpar
- por causa das pessoas com disfunção eréctil - pensam que estão a comprar Viagra e afinal estão mesmo a comprar doces azuis (se por um lado perdem a parte da função cabal do medicamento, por outro lado ingerem hidratos de carbono e doces para queimar aquando da execução técnica da coisa)
- por causa das crianças, que acabam por confundir os medicamentos que os pais lhes dão (para estas ficarem mais calmas para não os chatearem) com as gomas, e acabam por ter mais energia para chatear os pais, arriscando assim uma bela bofetada, ou um castigo de meia hora sem playstation (porque o pai precisa dela para brincar.
Posto isto, senhores pseudo-enfermeiros da Funmácia, vão lá brincar aos médicos, 'tá bem? E vejam lá se não confundem os preservativos com sabores com as gomas com sabores, e acabam por ter belas surpresas depois da brincadeira.