As armas e os varões assinalados
Que da ocidental boite lusitana,
Por bares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Tasca da Tia Ana
Em perigos e voyeurs esforçados
Mais do que prometia a gerência insana
E entre gente ilegal dançaram
Novas danças, que tanto apreciaram.
E também as memórias do glorioso
Daqueles jogadores, que foram refilando
O penalty, o golo, e o arbitro vicioso
Do Porto e Benfica andaram devastando
E aqueles que por simulações preciosas
Se vão dos castigos libertando
Refilando espalharei por toda a parte
Se tanto o Pinto da Costa me ajudar na arte
Cessem do saibro grego e fino
As moradias grandes que ergueram
Cale-se de Isaltino e do Avelino
A fama da roubalheira que fizeram
Que eu canto as decisões sem tino
A quem Sócrates e companhia obedeceram
Cesse tudo o que a Fatinha canta
Que outro saco azul se alevanta.
E vós, Luisinhas minhas, pois viciado
Tendes em mim um novo cliente fiel
Se sempre com as visitas regrado
Fazem de mim gastar muito papel.
Dai-me agora um table dance sublimado
Com estilo e essas tatuagens na pele
Porque de vossos olhos, tenho gorjeta
Que vos darei se a dança não for treta.
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