O português Amável Sanches já ligou a máquina para dois ou três casais nacionais dissiparem dúvidas, mas na Europa já avaliou entre 50 e 70 casais. "Quem mais telefona são mulheres acusadas de infidelidades que procuram uma solução, como justificar ou provar ao namorado ou ao esposo que não foram infiéis", contou à Lusa. Viver "com desconfiança é difícil e muitas vezes é insustentável e é preciso aclarar certas dúvidas", resumiu. "Penso que o objectivo primário não é necessariamente o divórcio ou a separação, mas aclarar a situação, o que talvez mais tarde leve à separação", explicou.
Esta coisa das dúvidas e desconfianças causa-me perplexidade. Se se desconfia de uma pessoa, é por esta passar numa máquina de detecção (ou chumbar), que vamos passar a confiar ou a desconfiar? Se alguma pessoa faz alguma coisa, e essa pessoa me garante que não fez nada daquilo que afirma, só existem duas alternativas: ou confiar na pessoa, e seguir em frente, ou desconfiar de tal forma da pessoa, que não confiarei novamente (dependendo da gravidade do caso, perdoa-se mas não se esquece). Não era por uma máquina me dizer que a pessoa afinal está a afirmar a verdade que iria confiar cegamente numa pessoa a partir daí. Aliás, acho que nunca teria a coragem de pedir a alguém para se submeter a uma máquina dessas. E bem vistas as coisas, a não ser que a outra pessoa seja uma sobre-dotada, manipuladora, maquiavélica e outros adjectivos igualmente aplicáveis (e nesse caso duvido que não nos apercebamos disso rapidamente), o perguntar as coisas olhos nos olhos e aguardar pela resposta ainda continua a funcionar...
Esta coisa das dúvidas e desconfianças causa-me perplexidade. Se se desconfia de uma pessoa, é por esta passar numa máquina de detecção (ou chumbar), que vamos passar a confiar ou a desconfiar? Se alguma pessoa faz alguma coisa, e essa pessoa me garante que não fez nada daquilo que afirma, só existem duas alternativas: ou confiar na pessoa, e seguir em frente, ou desconfiar de tal forma da pessoa, que não confiarei novamente (dependendo da gravidade do caso, perdoa-se mas não se esquece). Não era por uma máquina me dizer que a pessoa afinal está a afirmar a verdade que iria confiar cegamente numa pessoa a partir daí. Aliás, acho que nunca teria a coragem de pedir a alguém para se submeter a uma máquina dessas. E bem vistas as coisas, a não ser que a outra pessoa seja uma sobre-dotada, manipuladora, maquiavélica e outros adjectivos igualmente aplicáveis (e nesse caso duvido que não nos apercebamos disso rapidamente), o perguntar as coisas olhos nos olhos e aguardar pela resposta ainda continua a funcionar...
1 comentário:
ora nem mais, olhos nos olhos, se o caso já envolve detector de mentiras então é quase um "caso perdido"
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