sábado, 5 de abril de 2008

Crítica Mon cherri

Definição (abreviada) de crítica na wikipédia:
Em jornalismo, crítica é uma função de comentário sobre determinado tema, geralmente da esfera artística ou cultural, com o propósito de informar o leitor sob uma perspectiva não só descritiva, mas também de avaliação.
A crítica é feita pelo crítico, jornalista ou profissional especializado da área, que entra em contato com o produto a ser criticado e redige matérias ou artigos apresentando uma valoração do objeto analisado. Em geral, o crítico não pode apresentar uma avaliação puramente subjetiva, mas também deve apresentar descrição de aspectos objetivos que dêem sustentação a seus argumentos.
O tipo mais comum de crítica é a Crítica Cultural, embora a rigor haja também críticas a todo tipo de produto ou serviço disponibilizado ao público
Bem, lá fiquei eu a saber mais umas coisitas, e vou aplicar já os meus conhecimentos. Primeiro, quem escreveu esta definição ainda não tinha conhecimento do acordo ortográfico (estão a ver, eu a fazer uma crítica mon cherri, hein, hein?). Segundo, a crítica é feita pelo crítico (uau!!!), jornalista ou professor especializado. Mas que raio de discriminação é esta? Crítica é feita por quem a quiser fazer, só que há uns que recebem quando a fazem, outros que não recebem quando as fazem e ainda os que recebem por não a fazerem. Terceiro, em geral, o crítico não pode apresentar uma avaliação puramente subjectiva, e deve apresentar descrição de aspectos objectivos que dêem sustentação aos seus argumentos. Aqui começo a desconfiar que quem escreveu isto não era definitivamente português. Era só o que faltava termos de fazer críticas objectivas! Mais de 99% dos nossos críticos (de politica, de futebol, de bifanas e couratos, etc) iam automaticamente para o desemprego se isto fosse verdade. Quarto, e por ultimo, o tipo mais comum de crítica é a crítica cultural. Lamento, mas acho que vou ter de escrever para a wikipédia, e avisá-los de que estão a cometer uma grande injustiça. O tipo mais comum de crítica é a crítica “mon cherri”, que herdou o nome de uns populares chocolates, os mais vendidos em todo o mundo, e um dos mas vendidos em Serrabulhos de Baixo. E porquê mon cherri? Porque é a crítica do “critico porque me apetece”. E à pergunta mas porquê, vem a invariável resposta “porque me apetece, phone-ix”. Quando o crítico diz “apetece-me algo”, e o mordomo diz “posso ajudá-lo”, o crítico afirma “apetecia-me criticar assim umas coisas, sem razão aparente, nem justificação objectiva, apenas para chatear alguém…”. Vá, sejamos realistas, não é preciso mordomo para nós, portugueses, criticarmos qualquer coisa. O que vale é que nós só criticamos por dois motivos, por tudo e por nada. E temos sempre os argumentos mais sólidos para o fazer. Há pessoas que ainda dividem a crítica em crítica construtiva e critica destrutiva. Na crítica destrutiva englobam as criticas mon-cherri e as outras.. aquelas.. deixa ver… hum… bem, acho que é mesmo só as críticas mon cherri. Na crítica construtiva englobam as críticas que para além de dizerem mal de alguma coisa, ainda dão a sugestão de melhoria. Meus amigos, não lhes chamem crítica construtiva. Já não basta dizerem mal das coisas, ainda têm de mostrar à outra pessoa que se estivessem no lugar dela tinham feito muito melhor, passando-lhe um atestado de estupidez e incompetência ainda maior, reforçando a ideia de que a pessoa tem um cérebro do tamanho de uma amiba? Estas sim, é que são as críticas destrutivas. Bem, depois deste palavreado todo, aguardo as vossas críticas mon cherri (e se quiserem, podem oferecer os chocolates, que eu terei todo o gosto em devorar como não houvesse amanhã).

2 comentários:

Anónimo disse...

Tás no bom caminho!!! 5 Estrelas !!! E viva o tuga que permite que se divague sobre estes assuntos. Já agora: o chocolate do "apetece-me algo" é o Ferrero Rocher, mas sem dúvida nenhuma que crítica Mon Cheri é muito mais apelativa!

Unknown disse...

Ups.. Sr Anónimo, tem toda a razão. Agora é que percebi porque quando comecei a beber o licor dos Mon Cherri, e a chamar pelo Ambrósio, o gajo não vinha...