sábado, 10 de maio de 2008

A economia paralela e as NIC’s (normas internacionais de contabilidade)

Os principais agentes da economia paralela andam agitados. Com a possibilidade de aplicação das NIC’s na economia, o governo sombra decidiu também aplicar as NIC’s também na economia paralela. Segundo António Pingarelho, presidente oculto do governo sombra, esta medida visa não só uniformizar a forma de contabilização das contas paralelas das empresas, como também poder comparar a performance paralela das empresas nacionais com as empresas do resto do mundo. Muitas noites foram passadas a discutir a competitividade nacional das empresas em termos de contas paralelas, e embora haja a suspeita que Portugal está no topo do ranking, entre os primeiros 5 do mundo, não há provas efectivas desse facto. A oposição ao governo sombra já reagiu a esta situação, dizendo que é pura propaganda eleitoral, e que vai provocar um aumento de custos, sem nenhum proveito efectivo. Segundo o governo sombra, esta aplicação vai trazer um know-how acrescido ao país, aumentando a especialização dos recursos, e gerando novos empregos, podendo-se inclusive começar a exportar estas competências, a partir do segundo ou terceiro ano em vigor.
É obvio que esta aplicação das NIC’s vai causar um impacto brutal a quem contabiliza a economia paralela nas empresas. A CTOCP (câmara dos técnicos oficiais de contas paralelas) já reuniu de emergência, para analisar as implicações destas alterações, e tentar que as empresas paguem o acréscimo de trabalho, reflectindo na avença mensal.
Entre as novidades das NIC’s, prevê-se a alteração de algumas rubricas do Balanço e das Demonstrações de Fuga ao Fisco (DFF), um novo mapa, mais detalhado da DVSA (demonstração de variações de saco azul), e o limite dos colchões recapitulativos foi aumentado para 20 colchões, ao contrário dos anteriores 10 (para quem não sabe, ver o post sobre o saco azul).

terça-feira, 6 de maio de 2008

Os burromozóides

As condições naturais para a fecundação entre um homem e uma mulher são bem conhecidas, sendo que da parte do homem é necessário um chorrilho de espermatozóides para fecundar apenas um óvulo (ou seja, o homem é claramente ineficiente neste âmbito). No meio da batalha pela sobrevivência, e pelo início de uma vida, os espermatozóides debatem-se ao longo do trajecto da sua curta vida contra uma série de factores, para além de lutar contra os da sua espécie numa corrida desenfreada. Até há bem pouco tempo, pensava-se que os espermatozóides eram todos iguais, apenas pequenos "girinos" que nasciam, treinavam durante alguns dias (que para eles são anos) para a maratona da sua vida, e depois eram largados às feras pelo seu "dono", correndo cegos por vezes para a perdição, por caminhos nem sempre próprios para locais nem sempre desejados (you know what I mean). Pamela Siluansen, parente afastada da Pamela Andersen, e cientista no SPIT (Suedish Program for Intercourse Treatment), após anos de aturada investigação junto dos machões suecos (casada 8 vezes, e com um incontável numero de amigos, que lhe valeu já a alcunha de Pamela Camarinha), descobriu que os espermatozóides têm diferentes classes sociais, e genes necessariamente diferentes, que determinam a fertilidade, inteligência e sucesso da sua árdua tarefa ao longo da vida. Um dos genes mais enigmáticos são os dos burromozóides. Não se consegue compreender a sua função na hierarquia social. Não fazem rir, não são produtivos, 100% destes "girinos" perde-se no caminho, indo cair em locais errados, não são atléticos, não primam pela inteligência, etc, etc, etc. Com tão poucos atributos, afinal para que servem estes pequenos seres? Destinam-se a dar auto-confiança aos espertamozóides, os espermatozóides que invariavelmente irão fecundar o óvulo. São como soldadinhos de chumbo, protegendo os ultimos de perígos na viagem tal como fungos intestinais, saliva extra - salgada, doces altamente calóricos e espermicidas altamente eficazes. O passo seguinte de Siluansen será escrever uma tese de doutoramento, e aumentar a amostra recolhida, de forma a tirar conclusões mais aderentes à realidade. Inclusivamente já colocou anúncios on-line na página da SPIT, com slogans altamente motivadores: "Help us tasting science - a different aproach", de forma a arranjar voluntários para as suas pesquisas. Segundo informações recentes, o site da SPIT ficou congestionado com mais de 3 milhões de voluntários a aceder ao mesmo tempo, ao que Siluansen comentou "não vou ter mãos a medir".

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Os oceanos estão a perder oxigénio

Os oceanos estão a perder oxigénio, e a culpa pode ser do aquecimento global. Esta problemática assusta-me. Já não basta a atmosfera ficar sem oxigénio, começam também os oceanos a ficarem sem oxigénio? Eu, que os via como a esperança a seguir, que quando o oxigénio da atmosfera acabasse, ia respirar o oxigénio dos oceanos, qual drogado a snifar coca, sei agora que a minha tarefa vai ser mais complicada. Sim, porque snifar dióxido de carbono snifo eu todos os dias. Vou ter de aprender a nadar, e a respirar debaixo de água. Os peixes obviamente já andam insatisfeitos, e começam a reclamar mais oxigénio para os devidos oceanos, tendo sido constituida a OTARIOO (Organização do Tratado de Auto-Regulamentação Imediata do Oxigénio nos Oceanos). Já começaram a ser definidas as quotas de oxigénio nos principais oceanos, sendo que pode significar um aumento de tensão entre os diversos países do mundo, e as suas águas costeiras. Os peixes começam a não gostar da idéia de partilhar o oxigénio conosco, tanto mais que temem que para além de toda a poluição que já fazemos nos oceanos, ainda comecemos a poluir o oceano com dióxido de carbono emitido pelos escapes dos submarinos (???). Esta desinformação generalizada já levou a GreenPeace a fazer manifestações nas ilhas Fiji e no Havai, junto das praias, recorrendo a banhos prolongados, e a técnicas de respiração vindas do oriente, permitindo baixar o consumo de oxigénio consumido, ao mesmo tempo que baixam a respiração. Al Gore começou a incluir testemunhos de peixes nas suas apresentações sobre o aquecimento global, tendo sido contratadas sereias para tradutoras oficiais, para todas as linguas do mundo. Para as eleições dos EUA, Obama promete a aposta em oxigénio importado da galáxia de Cassiopeia, produtora galática de oxigénio a baixo custo.