Todos os dias aprendemos. Hoje descobri que existiam gatacães. Tal como o nome indica, são gatos transexuais, com manias de cães. Tomam suplementos vitamínicos para mudar a voz e ladrarem em vez de miarem. Começaram a perseguir carros, a ter medo de alturas, e a recusar ratos frescos para as refeições.Em vez de terem total liberdade, e se estarem positivamente a marimbar para o dono (a não ser obviamente quando têm fome ou outra necessidade mais básica e necessitam que o papalvo do dono a satisfaça), começaram a ter tiques de cão, como abanar a cauda quando o dono chega a casa, atirarem-se para cima do dono para o babar todo e ladrar, em vez de miar. Alguns destes animais já foram estudados e têm o gene A7882 com anomalias, o que lhes provoca dissabores quando em presença de ratos (não sabem se os comem, ou se fogem deles). Começam a surgir nos hospitais de animais os primeiros psicólogos animais, para combater esta doença que, segundo reputados tótós, perdão, especialistas, vai ser a pandemia dos próximos anos, muito pior que o H5N1. Al Gore, especialista no aquecimento global, afirmou recentemente que espécies como estas começam a surgir derivado do dióxido de carbono que os animais domésticos ingerem quando dão as suas voltas nocturnas nas cidades. Esta afirmação vai de encontro às teorias de Darwin sobre a sobrevivência da espécie mais forte, ou mais apta. O que esta espécie nova está a fazer é a adaptar-se ao meio ambiente, onde cada vez há menos ratazanas pequenas para perseguir (sendo as ratazanas outro animal em mutação genética acentuada), começam os próprios gatos a serem perseguidos pelas ratazanas maiores, e como não podia deixar de ser, pelos canídeos também. Como as ratazanas são muito mais espertas do que os cães, os gatacães tentam agora inflitrar-se no mundo canídeo, de forma a assegurar a sobrevivência da espécie.
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